Na cultura atual, a mulher tem se distanciado da polaridade yin. Essa perda pode ser vista por exemplo na competitividade entre mulheres, no padrão de beleza que condena as curvas e enaltece os músculos, no estilo dos relacionamentos. Por exemplo, em muitas tradições onde a mulher estava em harmonia com sua polaridade natural, as mulheres cultivavam encontros em casa, o chá da tarde, os banhos turcos, no jardim, o que é extremamente yin, intimista; hoje o habitual é a rápida reunião com as amigas em cafés, restaurantes, bares, e outros ambientes externos e impessoais. Para a mulher, conhecer e integrar o yin é um grande resgate, para si, para suas relações e para o mundo. E o equilíbrio entre o yin e o yang na mulher, a torna ao mesmo tempo que forte, fluida, porque ela para de ir contra a sua natureza.
Por Tássia Félix, em “Despertar do Feminino” curso online do TeSer.